A palavra vem do latim e significa “cortar ao redor” (em grego se diz “peritomê” e em hebraico “mulá”). Trata-se de cortar o prepúcio (a pele que cobre o pênis). Para os hebreus, a circuncisão era ato religioso a ser realizado no oitavo dia após o nascimento do menino, como sinal da aliança entre Javé, o Deus de Israel, e o seu povo.
Na antiguidade a circuncisão era prática comum. Os egípcios também a praticavam, bem como povos semitas antigos. Para esses povos, ela tinha várias motivações: em primeiro lugar, era praticada por razões físicas e de higiene. Para alguns povos, era uma espécie de sacrifício – oferecer o poder da reprodução aos deuses da fertilidade. Em outras culturas antigas, a circuncisão era a porta de entrada para a vida adulta do rapaz. Circuncidado no início da puberdade, ele estava pronto para casar e constituir família.
Para os hebreus, todavia a circuncisão assumiu uma função religiosa sagrada: era a forma externa de dizer que esse povo era o aliado do Deus Javé.
No tempo do Novo Testamento, quando os discípulos de Jesus entraram em contato com os não-judeus, a circuncisão foi motivo de muita polêmica, pois circuncidar-se significava assumir toda a lei e a cultura judaicas (lei o capítulo 15 dos Atos dos Apóstolos; veja também Gálatas 6,11-16).
Silvia Cristina
QUE DEUS TE ABENÇOE!
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate; sede nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e a todos os espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.